Oi, Keemberly!
Você pode separar um pedacinho do seu tempo de estudo para se dedicar à produção sonora. Por exemplo, 10 a 15 minutos como aquecimento, antes de você estudar suas escalas, métodos e repertório. Tente estudar olhando para a(s) corda(s) que você está tocando – e observe se elas estão no nível máximo de vibração (quanto mais a corda vibra, ou seja, “balança” para os lados, maior a produção sonora e, portanto, mais som você está tirando). Estude cordas soltas e cordas presas (você pode praticar isso em uma escala simples, de um ou duas oitavas, por exemplo). Experimente também estudar assim nas posições altas do violino, onde é mais difícil tirar um bom som. Veja quais adaptações você tem que fazer em sua condução de arco para que você tenha o resultado sonoro que está buscando e registre isso em sua memória – assim, você saberá exatamente o que fazer quando não estiver obtendo o resultado sonoro que gostaria. Ao fazer esse exercício, varie os pontos de contato, a pressão e a velocidade de arco para que você teste as diferentes combinações e seus efeitos. Um pouquinho desse tipo de estudo todo dia e você vai entender melhor a produção sonora com o seu instrumento. Claro que, nessa sua pesquisa, você vai descobrir algumas fragilidades do seu violino. Por exemplo, pode descobrir lobos (pontos da corda/notas em que seu violino falha ou o som é muito inconstante) ou regiões de anasalamento do som, mas isso aí já é um problema da estrutura do instrumento ou da velhice das cordas (rs).
Além disso, você pode aplicar o estudo de som nos seus outros materiais também. Se ao tocar o repertório você está insatisfeita com a sonoridade, foque nisso em vez de estudar apenas o conjunto das coisas. Pare e estude apenas a condução de arco do trecho, talvez sem a mão esquerda (em cordas soltas), etc.
Espero que tenha ajudado. Qualquer coisa, estamos aqui.
Abraços e bons estudos!